Para além do termo “Covid-19” (já completamente saturado…) existem outras expressões que vão ficar associadas à realidade que estamos a viver:
“Nada será como dantes” e “Cisne Negro”
Se por um lado, iremos saber mais à frente na retoma da economia aquilo que realmente mudou para ficar ou que reverte para o “business-as-usual”, já a referência ao “cisne negro” terei dúvidas se ele se aplica tal como idealizado por Nassim Taleb (e não me estou a referir à “premonição” de Bill Gates).
Todos os grande fenómenos de crise trazem consigo lições de aprendizagem que nem sempre são tidas em conta para experiências futuras, já que continuam a existir muitos negócios que são construídos no fio-da-navalha e assim prevalecem até morrerem… alguns sem ver a luz do dia e outros na praia…
A total ausência de competências de gestão essenciais para assegurar que um produto mínimo viável possa crescer num ambiente competitivo leva a que estes negócios estejam à mercê de constantes “cisnes negros” na sua actividade, mesmo antes de surgir no horizonte algum digno da visão de Taleb.
Neste exercício de aprendizagem há uma variável que (se já era fundamental antes da pandemia) ficou agora provado ser claramente indispensável quando os desafios exigem constante criatividade, adaptação e engenho para as empresas: AGILIDADE
Decidir e actuar de forma ágil tem estado na base de tudo aquilo que nos tem impressionado e inspirado ultimamente nos exemplos das empresas e marcas que estão a enfrentar a crise com diversos patamares de resposta:
- Rapidez nos processos
- Reconversão da Produção
- Criação de Novos Modelos de Negócio
A agilidade pode ser trazida para dentro das empresas através da tecnologia, e com esta o “renascer” da transformação digital, mas a sua força motriz reside na adopção de mentalidades cultivadas para responderem a estes desafios com a atitude que faz sempre a diferença: “Agir no momento” e “mudar agora”.
